Mais um laboratório vai testar vacina contra o ebola
Johnson & Johnson é a segunda farmacêutica a anunciar que estudará a vacina contra o vírus em seres humanos
A farmacêutica Johnson & Johnson anunciou nesta quinta-feira que vai testar uma vacina contra o ebola em seres humanos a partir do início do ano que vem. O laboratório decidiu acelerar a pesquisa diante da situação da epidemia da doença no oeste africano, que já é a maior da história. Até então, a expectativa da empresa era dar início ao estudo clínico no final de 2015 ou em 2016.
Esse é o segundo laboratório que decide iniciar estudos clínicos sobre formas de imunização contra o ebola. A GlaxoSmithKline (GSK)
divulgou recentemente que deve começar testes em torno de outra vacina ainda neste mês.
Leia também:
Japoneses desenvolvem teste que detecta ebola em 30 minutos
A vacina da Johnson & Johnson vem sendo desenvolvida com tecnologia da empresa de biotecnologia dinamarquesa Bavarian Nordic. O objetivo inicial do laboratório era criar uma vacina contra mais de um tipo do vírus ebola, mas a pesquisa foi simplificada para que pudesse ser concluída o quanto antes. O estudo testará uma vacina que protege somente contra a cepa responsável pelos casos da doença no oeste africano.
Surto – A atual epidemia de ebola na África Ocidental já totaliza mais de 3500 casos e 1900 mortes. Nesta quarta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu que, ao menos nos próximos seis meses, não será possível conter a transmissão do vírus.
Entenda o surto de ebola na África
O que é o ebola?
O vírus ebola foi descoberto em 1976 a partir de diagnósticos simultâneos na República Democrática do Congo e no Sudão, na África. Ele provoca uma grave doença conhecida como febre hemorrágica ebola, que pode afetar seres humanos e primatas, como macacos e chimpanzés. O surto de ebola pode chegar a provocar a morte de 90% das pessoas infectadas. Atualmente, não existe vacina e nem cura para a doença.
tags# desentupidora
1 de 5
O que é o ebola?
O vírus ebola foi descoberto em 1976 a partir de diagnósticos simultâneos na República Democrática do Congo e no Sudão, na África. Ele provoca uma grave doença conhecida como febre hemorrágica ebola, que pode afetar seres humanos e primatas, como macacos e chimpanzés. O surto de ebola pode chegar a provocar a morte de 90% das pessoas infectadas. Atualmente, não existe vacina e nem cura para a doença.
2 de 5
Como a doença é transmitida?
O ebola é transmitido de pessoa para pessoa principalmente a partir do contato direto com sangue, secreções e outros fluidos corporais de pessoas infectadas. A transmissão também pode acontecer a partir do contato com ambientes e objetivos contaminados por esses fluidos, como roupas. Segundo a OMS, não há risco de contágio no período de incubação do vírus — ou seja, entre a infecção e os primeiros sintomas. No caso do ebola, esse tempo pode variar de 2 a 21 dias.
3 de 5
Quais são os sintomas da infecção?
A doença costuma aparecer com quadros de febre, fraqueza e dores musculares, de cabeça e de garganta. Em seguida, surgem sinais como náusea, diarreia, feridas na pele, problemas hepáticos e hemorragia interna e externa. O tempo entre a infecção pelo vírus e o os primeiros sintomas variam de 2 a 21 dias.
4 de 5
Como é o tratamento da doença?
Não existe um tratamento específico para a febre hemorrágica ebola. Pacientes graves recebem cuidados intensivos, que incluem reidratação oral e intravenosa, e devem ser isolados e receber a visita apenas de profissionais de saúde que seguem todas as medidas de prevenção contra a infecção.
5 de 5
Quem corre maior risco de contrair o vírus?
Segundo a OMS, as pessoas com maior risco de contágio são profissionais de saúde e familiares de pacientes contaminados. A organização considera que as probabilidades de infecção entre turistas que visitam uma área endêmica são baixas.
(Com Reuters)
Nenhum comentário:
Postar um comentário