Mais um laboratório vai testar vacina contra o ebola

Mais um laboratório vai testar vacina contra o ebola

Johnson & Johnson é a segunda farmacêutica a anunciar que estudará a vacina contra o vírus em seres humanos

   
fonte.;http://veja.abril.com.br/noticia/saude/mais-um-laboratorio-vai-testar-vacina-contra-ebola
Enfermeiro trabalha na remoção e enterro de uma vítima de Ebola no Estado da Virgínia, nos arredores de Monrovia, na Libéria
Enfermeiro trabalha na remoção e enterro de uma vítima de Ebola no Estado da Virgínia, nos arredores de Monrovia, na Libéria - Ahmed Jallanzo/EFE
A farmacêutica Johnson & Johnson anunciou nesta quinta-feira que vai testar uma vacina contra o ebola em seres humanos a partir do início do ano que vem. O laboratório decidiu acelerar a pesquisa diante da situação da epidemia da doença no oeste africano, que já é a maior da história. Até então, a expectativa da empresa era dar início ao estudo clínico no final de 2015 ou em 2016.
Esse é o segundo laboratório que decide iniciar estudos clínicos sobre formas de imunização contra o ebola. A GlaxoSmithKline (GSK) divulgou recentemente que deve começar testes em torno de outra vacina ainda neste mês.
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A vacina da Johnson & Johnson vem sendo desenvolvida com tecnologia da empresa de biotecnologia dinamarquesa Bavarian Nordic. O objetivo inicial do laboratório era criar uma vacina contra mais de um tipo do vírus ebola, mas a pesquisa foi simplificada para que pudesse ser concluída o quanto antes. O estudo testará uma vacina que protege somente contra a cepa responsável pelos casos da doença no oeste africano.
Surto – A atual epidemia de ebola na África Ocidental já totaliza mais de 3500 casos e 1900 mortes. Nesta quarta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu que, ao menos nos próximos seis meses, não será possível conter a transmissão do vírus.

Entenda o surto de ebola na África

      O que é o ebola?

O vírus ebola foi descoberto em 1976 a partir de diagnósticos simultâneos na República Democrática do Congo e no Sudão, na África. Ele provoca uma grave doença conhecida como febre hemorrágica ebola, que pode afetar seres humanos e primatas, como macacos e chimpanzés. O surto de ebola pode chegar a provocar a morte de 90% das pessoas infectadas. Atualmente, não existe vacina e nem cura para a doença.
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(Com Reuters)

Agulhas de máquinas de costura: armas letais na Segunda Guerra Mundial


Agulhas de máquinas de costura: armas letais na Segunda Guerra Mundial

fontehttp://super.abril.com.br/blogs/historia-sem-fim/
maquina-costura-singer
Sabe aquela antiga máquina de costura Singer que costumava habitar algum cômodo da casa da avó? Pois é, as agulhas dessas geringonças já foram utilizadas como armas letais.
No dia 23 de dezembro de 1941, a fábrica de máquinas de costura Singer, localizada em Bristol, na Inglaterra, recebia uma estranha solicitação: o maior pedido de agulhas de costura de toda a história. Mas não eram quaisquer agulhas. O pedido era cheio de especificações e condições. Um executivo da Singer, intrigado, questionou.
“Não sabemos exatamente o que querem. Segundo as especificações, parece que necessitam de agulhas para outro propósito que não tem nada a ver com máquinas de costura”.
Ele estava certo: o pedido não tinha mesmo nada a ver com costura. Para começar, a solicitação foi feita pelo Centro de Pesquisa do Ministério da Guerra britânico, local onde se fazia experimentos com armas químicas e biológicas.
Os pesquisadores de lá – encabeçados pelo bacteriologista britânico Paul Fildesy, trabalhando junto com cientistas canadenses e estadunidenses – desenvolviam um tipo de arma “não destrutiva”. Quer dizer, não no sentido de grandes explosões. Eles queriam uma arma altamente letal para ser utilizada em campo aberto contra tropas inimigas, mas que não arrasasse o local como as bombas convencionais e o gás mostarda.
A ideia era desenvolver dardos com agulhas – encomendadas na Singer – com antrax ou ricina. A ponta da agulha teria um pequeno depósito com a toxina e seria selada com algodão e cera. Cada bomba química teria 30 mil dardos envenenados. Para calcular a porcentagem de acertos, testes foram realizados com animais. O resultado impressionou: 90% dos soldados inimigos, em posição horizontal, e 17% dos que estavam na trincheira seriam atingidos.
Os efeitos de um dardo eram fatais. Se o soldado arrancasse a agulha depois de 30 segundos, estaria morto em menos de 30 minutos. Caso retirasse o dardo antes de 30 segundos, em cinco minutos sofreria um colapso que o incapacitaria de seguir lutando. Apesar da eficácia destrutiva comprovada – e do baixo custo de produção -, o Ministério da Guerra abortou o projeto. A justificativa foi de que as bombas eram ineficazes quando se tratava de atingir alvos em prédios ou veículos, coisa que não seria problema com as bombas convencionais.
Fonte: Historia de la história
Foto: Getty