Turismo deve levar homem de volta à Lua antes do previsto


Turismo deve levar homem de volta à Lua antes do previsto

Um anúncio nos últimos dias surpreendeu especialistas do setor aeroespacial. Em um momento de cortes drásticos no orçamento da agência espacial americana, a empresa Golden Spike Company, baseada no Colorado (EUA), apresentou plano para levar turistas à Lua até 2020.
Em entrevista ao Terra, o porta-voz da companhia, Robert Block, revelou que a startup buscará vender esse voos à Lua com satélites e outros instrumentos que já existem, comercializando apenas a execução do voo em si. “Os governos fazem missões científicas com robôs. Eles podem fazer o mesmo com pessoas a um preço mais baixo. É um mercado que está aí, e nosso projeto não é de engenharia – é de operação”, conta Block.
Para Nigel Bannister, astronauta e professor do Departamento de Astronomia e Física da Leicester University, não se trata de um blefe da Golden Spike. Conforme o pesquisador, a empresa foi fundada por Alan Stern, ex-oficial da Nasa, e Gerry Griffin, ex-diretor do Johnson Space Center da agência espacial americana, nomes com credibilidade no campo. “São funcionários de carreira da Nasa que não querem se queimar”, explica.
Bannister, no entanto, acredita que o anúncio de que chegariam antes de 2020 é um pouco otimista. “Existe uma grande dificuldade em levantar o dinheiro para isso. A China, que investe bilhões em futuras missões para a Lua, está prevendo uma chegada em 15 a 20 anos”, descreve o professor universitário, que prevê uma onda de dinheiro privado e terceirização no setor devido aos cortes na Nasa protagonizados pelo presidente Obama e o fim do programa Constellation.
Popularização espacial – Criador dos jogos de fantasia Ultima e Ultima Online, que revolucionaram o RPG em computador, Richard Garriott gastou boa parte de sua fortuna para viajar ao espaço. Em outubro de 2008, Garriott embarcou na espaçonave Soyuz TMA-13 para chegar à Estação Espacial Internacional. Assim, tornou-se o sexto cidadão privado a voar na órbita da Terra. Com o feito, seguiu os passos de seu pai, Owen Garriott, que completou duas missões espaciais em sua carreira como astronauta da Nasa. Atualmente, o desenvolvedor de jogos e vice-presidente do Conselho da Space Adventures, que vende voos tripulados na órbita do planeta, é um entusiasta da privatização das missões para fora da Terra.
Órbita da Terra ou Polo Sul? – De acordo com Garriot, um bom exemplo de ganho de eficiência se observa no programa espacial da Rússia, quase totalmente privatizado e 10 vezes mais barato do que o americano. “Em missões iguais levando robôs, o custo da Nasa é de centenas de milhões de dólares, enquanto que, na Rússia, a mesma coisa custa dezenas de milhões”, calcula.
O desenvolvedor de games projeta que os investimentos privados para as missões espaciais devem popularizar as missões turísticas, científicas e comerciais. “Há muitas e muitas empresas da área biológica que podem lucrar com isso. O desenvolvimento de vacinas pode ser beneficiado. Acredito que, nos próximos anos, será tão popular ir ao espaço quanto ir ao Polo Sul em missões científicas”, afirma.
Apesar dessa forte crença no empreendedorismo, Garriot acredita que as missões à Lua continuarão a ser muito caras nos próximos anos e que o investimento será mais segmentado a companhias que se interessem por minério.
Quanto custa? – Por enquanto, o turismo espacial ainda é para poucos. Um voo turístico para o espaço custa atualmente US$ 200 mil, segundo a Virgin Galactic (braço do conglomerado Virgin Corporation), que já comercializou passagens para 550 pessoas em voos sub-orbitais. As viagens levam aproximadamente duas horas da decolagem à aterrissagem. Os primeiros voos, no entanto, estão agendados para saírem apenas no fim de 2013.
Mas, conforme Garriott, dinheiro não é o único entrave para quem decide se aventurar no espaço. Sua empresa, a Space Adventures, vendeu, em 2011, uma passagem para a atriz e cantora britânica Sarah Brightman, que deve embarcar apenas em 2013. “Se você perguntar na rua, 80% das pessoas querem ir, mas o problema é tempo e dinheiro. Existe toda uma preparação e um treinamento que deve ser seguido à risca por segurança. As pessoas que podem pagar normalmente não têm esse tempo”, disse.
Garriott também é curador de um outro projeto no setor, o Google Lunar X Prize, uma parceria do gigante de buscas com a Shell para oferecer US$ 30 milhões a empresas que consigam levar um robô à Lua com 90% de investimento privado. “Está sendo incentivada uma maior eficiência no setor com esses investimentos e terceirizações. O Lunar X Prize ainda consegue aumentar a descentralização dos programas espaciais, possibilitando que mais coisas aconteçam também na Europa”, opina o professor Bannister.
Enquanto empreendedores de todo o mundo se mobilizam para popularizar as viagens espaciais, há uma crescente preocupação entre os críticos americanos. O temor é de que a terceirização do programa espacial dos Estados Unidos os leve a perder a liderança no setor para outros países. Paradoxalmente, à medida que o orçamento da Nasa diminui, mais gente vislumbra uma viagem à Lua. (Fonte: Portal Terra)

Ônibus com jardim no telhado: nova tendência quer diminuir poluição nas cidades





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 Bus Roots
O designer Marco Antonio Castro Cosio teve uma grande ideia para sua tese de pós-graduação, na Universidade de Nova York: ele quer transformar os tetos dos ônibus que circulam pela cidade em jardins.
O projeto, batizado como Bus Roots, já deu as caras nas ruas por meio de um laboratório de ciência móvel, que viajou entre Nova York e Ohio. O conceito é muito parecido com uma atividade que virou tendência, a criação de jardins urbanos nos telhados dos prédios. 
Esse é um novo passo em direção a um mundo mais "amigo da natureza", pois muitos ônibus já circulam pelas cidades com combustíveis biodegradáveis, e essa seria uma nova maneira de tornar esse tipo de transporte ainda mais verde.
Ônibus com jardim no telhado
Segundo informações do Dvice, os Bus Roots também podem ajudar com o isolamento acústico, absorção do dióxido de carbono e também na redução de águas pluviais. A ideia também ajuda a influenciar as pessoas a perceberem que existem alternativas inovadoras para um mundo mais verde.
Além de deixar a cidade mais bonita e enfeitada, com as plantas alegrando as ruas por onde passam os ônibus, a "agricultura urbana nômade", como é chamado por seu criador, também pode trazer diversos outros benefícios para o mundo moderno.
Por exemplo, a vegetação pode ajudar a diminuir os efeitos da ilha de calor - fenômeno causado pela urbanização, que torna as áreas urbanas mais quentes.
Apesar de parecer algo surreal para a realidade do transporte público brasileiro, a ideia é agradável, não?

Substâncias Químicas Tóxicas em Telefones Celulares – Conheça os Modelos Mais e menos Tóxicos

Substâncias Químicas Tóxicas em Telefones Celulares

Tenho visto muitas pessoas falando sobre o iPhone 5, a indústria através da mídia incentiva o consumismo, essa é uma maneira indireta de combater a ecologia e acelerar os processos que degradam o meio ambiente, como a exploração de metais e do petróleo. Sem contar o “fator riqueza” que é um valor que é incorporado a alguns produtos para evitar que as classes menos abastadas possam adquirir esses bens. Você já pensou que a indústria pode estar te manipulando?

Se você prefere pagar o preço da ecologia  aqui está uma pesquisa que pode mudar seus padrões de compra.
Pesquisadores do Centro de Ecologia Ann Arbor em parceria com os gurus de tecnologia da Ifixit, testaram 36 celulares diferentes, incluindo os recém-lançados iPhone 5 e Samsung Galaxy S III.  Eles  mediram o quanto materiais tóxicos eles contêm, incluindo chumbo, bromo, cloro, mercúrio e cádmio, bem como outras substâncias tóxicas.

Motorola Citrus o  menos tóxico


O ecológico Motorola Citrus
O Motorola Citrus foi classificado como “telefone  menos tóxico”, seguido pelo iPhone 4S e o Remarq LG. O novo iPhone 5 ficou  em 5 º, melhor do que o seu principal concorrente, o Galaxy Samsung S III, que classificou em 9º. O telefone mais tóxico testado foi o iPhone 2G.

Destaques d  celulares testados contem riscos químicos.
  • Samsung teve a maior média de todos os telefones testados.
  • Apple, agora entre os líderes da indústria, mostraram as maiores melhorias. o iPhone 2G  introduzido em 2007 foi classificado como o mais tóxico telefone testado. Os dois telefones da Apple mais recentes, o iPhone  4s e iPhone 5, estão entre os melhores telefones testados.
  • Mais recentes são melhores do que os telefones celulares mais antigos . Classificação de produtos globais melhoraram significativamente (33%) desde 2007 .Isso reflete um maior enfoque na redução de riscos químicos pela indústria.
  • Transição para alternativas mais seguras está em andamento. principais fabricantes, incluindo a Apple, Sony, Samsung e outros começaram a mudança para materiais mais seguros e químicas.

Os 5 Telefones celulares extremamente tóxicos

iPhone 2G
Palm m125
Motorola MOTO W233 Renew
Nokia N95
BlackBerry Storm 9530

Os 5 Telefones celulares menos tóxicos

Motorola Citrus
iPhone 4 S
LG Remarq
Samsung Captivate
iPhone 5
A lista completa dos rankings pode ser encontrada em HealthyStuff.org .

Os fabricantes estão tentando limpar seus produtos,  usando resinas menos perigosos, incluindo os copolímeros termoplásticos e poliamida para substituir o PVC em aplicações de cabeamento e outros  Querem evitar  a necessidade de cabeamento através de um design simplificado,  usando monitores de LCD sem mercúrio, vidro sem arsênico,  etc
Como notas HeathyStuff.org , “Essas substâncias perigosas pode poluir durante todo o ciclo de vida do produto, incluindo, quando os minerais são extraídos, quando eles são processados, durante a fabricação do telefone, e no final da vida útil do telefone. Emissões durante eliminação e reciclagem do. telefones como lixo eletrônico, ou “e-lixo”, são particularmente problemáticas. Minérios como estanho, tântalo, tungstênio e ouro usado em telefones celulares tem sido associada ao conflito na República Democrática do Congo “.


Ao comprar um telefone celular não é apenas sobre como o impacto de materiais tóxicos que você pessoalmente vai se contaminar tem que despertar sua atenção, mais sim o impacto sobre todo o planeta. Pense na sua saúde e na saúde ambiental.


Ler mais: http://www.vidasustentavel.net/meio-ambiente/substancias-quimicas-toxicas-em-telefones-celulares-conheca-os-modelos-mais-e-menos-toxicos/

Como Jogar Fora seus Remédios – Descarte de medicamentos Ler mais: http://www.vidasustentavel.net/gestao-de-resíduos/como-jogar-fora-seus-remédios-descarte-de-medicamentos/

Como Jogar Fora seus Remédios
Como jogar fora os Remédios em desuso, sobras ou vencidos? Essa é uma duvida muito comum, nunca descarte medicamentos no lixo de sua casa ou em vaso sanitário, isso contribui para a contaminação da água e do solo, causando grandes riscos para o meio ambiente e para saúde humana. Verifique se sua cidade ou governo estadual tem serviço de coleta de medicamentos.

Não dê remédios para amigos. Médicos prescrevem medicamentos com base em sintomas específicos de uma pessoa e seu histórico médico. Um medicamento que funciona para você poderia ser perigoso para outra pessoa.
Segundo Pesquisa da faculdade Oswaldo Cruz, 70% dos consumidores descartam os medicamentos vencidos no lixo comum. Nas cidades e estados que tenham o serviço de UBS como São Paulo, os seus medicamentos e remédios, podem ser descartadas nas unidades básicas de saúde (UBS), elas são postos médicos onde o descarte dos medicamentos e remédios podem ser realizados.

Descarte de medicamentos

Um exemplo que vem crescendo é o serviço para descarte de medicamentos do programa Descarte Consciente, que até hoje já recebeu 23 Toneladas de medicamentos. O Programa Descarte Consciente visa coletar os medicamentos em desuso ou fora da validade, o objetivo é evitar que os remédios sejam descartados incorretamente pela população.


Ler mais: http://www.vidasustentavel.net/gestao-de-residuos/como-jogar-fora-seus-remedios-descarte-de-medicamentos/

Brasil detém segunda maior área florestal do planeta


Brasil detém segunda maior área florestal do planeta

06/12/2012 - 10h10
FONTE :Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O Brasil tem 516 milhões de hectares de florestas, o equivalente a 60,7% do território nacional, ficando atrás apenas da Rússia. A informação consta da pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (Pevs), divulgada hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse total de 516 milhões de hectares de florestas é composto por áreas destinadas a reservas extrativistas e de desenvolvimento sustentável, terras indígenas, áreas de proteção dos recursos hídricos e do solo, de conservação da biodiversidade em unidades de conservação federais e estaduais, de produção madeireira e não madeireira em florestas nacionais e estaduais e florestas plantadas, de proteção ambiental e áreas ocupadas com florestas.
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) estima que 31% da superfície terrestre do planeta sejam ocupados por florestas habitadas por 300 milhões de pessoas. Delas dependem, de forma direta, 1,6 bilhão de seres humanos e 80% da biodiversidade terrestre.
Para promover ações que incentivem a conservação e a gestão sustentável de todos os tipos de florestas, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2011 o Ano Internacional das Florestas.
A iniciativa teve o objetivo de conscientizar a sociedade da importância das florestas, alertando que a sua exploração de forma inadequada acarreta, entre outras consequências, a perda da biodiversidade e o agravamento das mudanças climáticas.
No Brasil, o Ministério do Meio Ambiente promoveu vários eventos, enfocando a conservação, o manejo e o desenvolvimento sustentável.

Edição: Juliana Andrade

Conta de luz deve cair 16,7% em média; brasileiro sentirá queda em março


Conta de luz deve cair 16,7% em média; brasileiro sentirá queda em março

O governo prevê que a conta de luz ficará, em média, 16,7% mais barata no ano que vem, informou o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, nesta terça-feira (4). Essa queda será sentida pelo consumidor brasileiro em março, segundo o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner.
 A redução ficou abaixo da promessa  de redução média de 20% feita pelo governo. No primeiro anúncio em rede nacional de TV, a presidente Dilma Rousseff detalhou que a queda seria de 16,2%, em média, para os consumidores residenciais e de 28%, em média, para o setor produtivo.
Segundo Zimmermann, 100% das concessões de transmissão com vencimento entre 2015 e 2017 foram renovadas antecipadamente, bem como 60% das de geração.
As empresas que concordaram com a proposta do governo assinaram os novos contratos hoje, em Brasília.

Queda de braço política

O principal obstáculo ao plano do governo federal para baixar a conta de luz veio das estatais estaduais Cesp, Cemig e Copel, de São Paulo, Minas Gerais e Paraná –Estados administrados pelo PSDB, principal partido da oposição ao governo federal.
As três optaram por não prorrogar os contratos de suas hidrelétricas nos moldes propostos pela União –com redução em torno de 70% da tarifa–, o que dificultou a meta de reduzir a conta de luz em 20%.
Zimmermann disse que a opção de Cesp, Cemig e Copel de não renovar as concessões de hidrelétricas penaliza também a população desses Estados, e que as companhias olharam apenas para o curto prazo.

O que as concessões das elétricas têm a ver com a conta de luz mais barata?

Na véspera do feriado de 7 de setembro, a presidente Dilma Roussef anunciou que aconta de luz ficaria mais barata para consumidores e empresas a partir de 2013. A medida era uma reivindicação antiga da indústria brasileira para tornar-se mais competitiva em meio à crise global.
Para conseguir baixar a conta de luz, o governo precisou  ” mudar as regras dojogo” com as companhias concessionárias de energia, e antecipou a renovação dos contratos que venceriam entre 2015 e 2017. Em troca de investimentos feitos que ainda não tiveram tempo de ser “compensados”, ofereceu uma indenização a elas.
Algumas empresas do setor elétrico ofereçeram resistência ao acordo, alegando que perderiam muito dinheiro.
Desde o anúncio de Dilma, as ações de empresas ligadas ao setor passaram a operar em baixa na Bolsa de Valores, e algumas chegam a acumular queda de mais de 40% em dois meses.Com isso, o setor elétrico, que era historicamente atrativo por ter resultados e dividendos estáveis ou crescentes mesmo em crises econômicas, passou a ser alvo de desconfiança de investidores desde então no mercado acionário brasileiro.

Estados negam questão política

Mais cedo, o secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal, negou que exista guerra do governo paulista com o federal, afirmando que a Cesp tomou uma decisão empresarial.
“A Cesp não vai participar desse processo. Não podemos aceitar essa defasagem de R$ 5 bilhões”, disse Aníbal.
Ele se referia à diferença entre a indenização proposta pela União para os ativos não amortizados das usinas de Ilha Solteira, Jupiá e Três Irmãos, de R$ 1,8 bilhão, e a contabilidade da Cesp, de cerca de R$ 7,2 bilhões a receber.
A Cemig disse em comunicado ter recusado renovar suas concessões das usinas de geração porque não poderia garantir a operação sustentável dos ativos, caso aderisse às condições contratuais de prorrogação estabelecidas pelo governo federal.
“Os contratos impõem às empresas toda a responsabilidade em função de problemas de operação, danos ambientais e outros”, disse o presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais.
“Isso significa que, mesmo tendo realizado um grande esforço no sentido de reduzir os custos operacionais, não temos como assumir o compromisso contratual de garantir uma operação de forma sustentável”, acrescentou.
Embora não tenham renovado suas concessões de geração, Cemig e Copel prorrogaram os contratos de transmissão de energia.