Robô coreano é programado para exterminar superpopulações de águas-vivas



Visitors Enjoy The Wildlife At The Farne Islands
Por Lívia Aguiar
As águas-vivas são um dos animais mais antigos da Terra. Arqueólogos encontraram indícios que elas já flutuam pelos oceanos há mais de 700 milhões de anos. Esses seres semi-transparentes, porém, estão se multiplicando muito nos últimos anos por causa do aquecimento das águas oceânicas e da pesca não-sustentável (que diminui a população de peixes, predadores das águas-vivas).
Isso acarreta problemas sérios, inclusive para para nós, humanos. Colônias gigantes de águas-vivasbloquearam um reator nuclear na Suécia esta semana, por exemplo. Atraídas pelas águas quentinhas expelidas pelo reator, elas se acumularam e invadiram os encanamentos.
Para combater esse problema, a KAIST (Korean Advanced Institute of Science and Technology) criou o JEROS: Jellyfish Elimination Robotic Swarm, ou Enxame Robótico de Eliminação de Águas-Vivas. Um robô que flutua pelos oceanos a 7 km/h procurando por colônias gigantes de águas-vivas para exterminá-las. Ao encontrar uma, ele as “pesca” com uma rede e as tritura. Veja como o JEROS funciona:
Quando a colônia é grande demais para um JEROS só, ele tem a capacidade de se comunicar com outros robôs e contar com a sua ajuda.
O futuro desse projeto coreano não é apenas “limpar” o mar do excesso populacional de água-viva. Os cientistas sugerem que ele pode ser adaptado para observação de vida marinha, ajudar no controle de vazamentos de petróleo e na remoção de lixo do mar.
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