Ilhas de Energia para abastecer o mundo


Ilhas de Energia para abastecer o mundo

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A energia das ondas já vem sendo utilizada atualmente como uma fonte de energia renovável. Mas e a diferença de temperatura da água dos oceanos poderia ser nossa próxima fonte de energia limpa? As “Ilhas de Energia” flutuantes, um idéia com mais de um século de idade, pode se tornar em breve uma realidade na geração de energia elétrica renovável capaz de abastecer o mundo inteiro. O conceito – criar ilhas artificiais para coletar a energia dos ventos, das ondas e do sol nos trópicos – é baseada no trabalho de Jacques-Arsène d’Arsonval, um físico francês do século 19, que visionou a idéia de utilizar o oceano como um gigantesco coletor de energia solar.
Inspirada na idéia do físico francês, uma nova técnica chamada Conversão de Energia Térmica dos Oceanos (OTEC – Ocean Thermal Energy Conversion) está sendo desenvolvida. A técnica tira proveito das diferenças na temperatura entre a superfície do oceano (até 29°C nos trópicos) e da água localizada a um quilômetro de profundidade (tipicamente 5°C). A água mais quente da superfície é utilizada para aquecer amônia líquida – convertendo-a em vapor – que se expande para acionar uma turbina, gerando eletricidade. A amônia é então resfriada pelo uso da água localizada a um quilômetro de profundidade, o que faz com que a amônia volte ao seu estado líquido possibilitando um novo ciclo ao processo.
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O objetivo desse trabalho é contruir uma rede de “ilhas de energia”. Estima-se que cada ilha poderia produzir cerca de 250 MW e que 50.000 “ilhas de energia” seriam suficientes para satisfazer toda a demanda por energia no mundo, além de gerar 2 toneladas de água potável por pessoa por dia para a população do mundo todo, uma vez que a água dessalinizada é um dos sub-produtos do processo OTEC.
O processo funciona melhor quando há uma diferença de temperatura entre as águas de 20°C, fazendo com que as regiões tropical e sub-tropical sejam as melhores candidatas à instalação dessas “ilhas”. O conceito será lançado no final deste ano no Virgin Earth Challenge, que oferece U$25 milhões em prêmios para soluções inovadoras que combatam o aquecimento global.
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Via Telegraph

15 prédios verdes ao redor do mundo

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Nos EUA, as construções prediais são responsáveis por cerca de 48% do total das emissões de dióxido de carbono. O uso excessivo de energia elétrica, o desperdício de água tratada e a disposição inadequada ou a falta de reaproveitamento de resíduos da construção contribuem para o aumento do impacto causado pelos prédios sobre o meio ambiente.
Abaixo, apresentam-se 15 prédios classificados entre os mais verdes do mundo:
  Via Geek About

Aquecedor solar para prédios modernos

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A empresa chinesa CONSOL Changzhou Energy Co. lançou no mercado um novo sistema de aquecimento chamado “Balcony Style Solar Water Heater”. O sistema para aquecimento de água por energia solar foi especialmente concebido para residências modernas e seu uso integrado com energia renovável.
Segundo os projetistas, a separação entre o reservatório de água (de 200L) e o coletor solar melhora muito a aparência do prédio.

"Air Tree" – geração de oxigênio e energia

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A cidade de Madri planeja a construção de uma estrutura projetada para transformar “climaticamente” a arquitetura urbana da capital espanhola. A Air Tree, projetada pela Urban Ecosystems, será construída a partir de materais reciclados e será 100% auto-suficiente em energia.
Através do uso de células fotovoltaicas, a Air Tree produzirá uma grande quantidade de energia que será vendida às companhias elétricas locais. O lucro obtido com a venda será empregado na manutenção da estrutura.
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O crescimento da geração de energia por fontes renováveis

Gráfico extra�do do relatório REN21 2007.
Um estudo realizado pela REN21 (Renewable Energy Policy Network for the 21st Century) juntamente com o Worldwatch Institute mostra que, dos 4.300 GW de energia consumida anualmente em todo o mundo, 240 GW provêm de fontes renováveis.
Em 2006, foi observado um crescimento na produção de energia por diversas fontes alternativas: Eólica (25-30%), Solar – fotovoltaica (50-60%), Solar – térmica (15-20%) e Biocombustíveis (15-20%). Estima-se que o uso de energia renovável fará com que se deixe de emitir por ano cerca de 5 gigatons (5Gt) de gases responsáveis pelo aumento do efeito estufa.
A energia eólica (a maior das novas fontes de energia) alcançou 90 GW de capacidade acumulada em 2007. A energia solar fotovoltaica gerou, em 2007, cerca de 8 GW.
Sistemas que utilizam a energia solar para o aquecimento de água são responsáveis pelo fornecimento de água quente para mais de 50 milhões de residências. Cerca de 25 milhões de residências localizadas em zonas rurais utilizam energia produzida por biogás, pequenas turbinas eólicas, energia solar e por outras tecnologias.
Os mais de U$100 bilhões aplicados no mundo todo no setor de energia renovável durante o ano de 2006 é, sem dúvida, um voto de confiança por parte dos investidores. Além disso, cerca de 50 países estabeleceram como meta o aumento no uso desse tipo de energia (13 países em desenvolvimento, todos os países da União Européia e diversas províncias dos EUA e Canadá) e 44 países/estados/províncias possuem um Renewable Electricity Standard (RES) que define que uma parcela da eletricidade produzida no futuro seja a partir de fontes renováveis.
No gráfico acima, observa-se a capacidade de geração de energia (em Gigawatts) por fontes renováveis (excetuando-se grandes hidroelétricas) do mundo e de diferentes países.
Abaixo, observa-se a evolução do investimento (em bilhões de dólares) anual realizado em energia renovável entre 1995 e 2007.
Gráfico extra�do do relatório REN21 2007.

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